“O dia em que a morte morreu de confusão” é a história contagiante de uma conversa com a Morte. Quando um velho pintor e maquiador de defuntos pintou o quadro de Florida Panihila ele nunca poderia imaginar que isso mudaria sua vida, e também a de Átina, Aristo e Beltrano. Átina nasceu com uma cangalha no pescoço e busca uma verdade que dê sentido à sua vida;  Aristo é um jovem iludido com uma carta para entregar e Beltrano é ninguém, um mendigo que nem nome tem e que morreu, mas não foi aceito no céu, e que se debate em torno do significado do amor. Baltazar é um solitário, dominado pelo senso comum e pela tristeza. Todos eles se encontram e têm a oportunidade de contar com a ajuda da própria Morte, Panihila, que sai do quadro onde fora pintada e os leva a uma jornada incrível rumo ao infinito dentro de cada um deles. É uma história sobre amor, descobertas e libertação e que traz muitas lições sobre a vida, as relações humanas e sobre como lidar com nossos sonhos e frustrações.

“E aí decidi pintar a Morte. Para que levasse toda a minha angústia. Mas, as tintas coloridas… Não deu muito certo. Criei essa coisa bizarra aí. Acho que foi o colorido berrante que a deixou debochada”.